Composta por Lama Thubten Zopa Rinpoche. Centro de Retiros Tushita, Índia, março de 1986.
“Existem muitos obstáculos internos para o nosso desenvolvimento mental, e estes obstáculos internos podem criar obstáculos externos. Para obter sucesso em nossa prática de Dharma, para realizar o caminho até a Iluminação, precisamos confiar em uma deidade ou um Buda especial, como por exemplo, Tara. Todas as ações de Buda se manifestam sob a forma feminina, Tara, para ajudar os seres sencientes a alcançar com sucesso a felicidade temporal e suprema.” Lama Zopa Rinpoche
Por que fazer a prática de Tara? Tara nos liberta dos 8 medos
- TARA nos livra do medo do perigo da água: o apego
O apego é como a água. Quanto há poeira em um pano podemos tirá-lo sacudindo o pano. Mas quando cai água no pano e o pano fica molhado, o pano e a água se unem e não conseguimos sacudir para tirar a água. Assim é a natureza do apego: muito profunda e difícil de separar da mente. Significa, também, que TARA pode protegê-lo de todos os perigos da água, como enchentes. - TARA nos livra do medo do perigo do fogo: o ódio.
O ódio é a mente indomável e é tão prejudicial quanto o fogo. - TARA nos livra do medo do perigo do elefante: a ignorância
O elefante é um exemplo da ignorância, que reina entre os animais. - TARA nos livra do medo do perigo das cobras: a inveja, ou ciúmes
- TARA nos livra do medo do perigo do leão: o orgulho
O leão acredita que ele e o mais poderoso e com aparência mais magnífica. Assim também o orgulhoso se vê. - TARA nos livra do medo do perigo das prisões/correntes: a avareza
A avareza nos curva até o objeto e nos agarramos a este objeto. Ela nos amarra ao samsara através do apego (ao objeto). A corrente é um exemplo de avareza, um elo prende o outro, e este prende outro, e outro… - TARA nos livra do medo do perigo do ladrão: a heresia ou visão errônea
Sempre que a heresia surge, ela destrói os méritos colecionados em sua mente. A heresia adia por um longo tempo a experiência do resultado até mesmo dos méritos já dedicados. - TARA nos livra do medo do perigo dos fantasmas famintos: a dúvida